A música gótica tem muita influencia de música clássica, vocais clássicos, tenores, sopranos, enfim, vocais maravilhosos, violinos, violoncelos, pianos, orquestras, e muito mais! Quanto as letras falam de coisas inteligentes (muito ao contrário de outros estilos musicais que só sabem explorar o corpo feminino e descrever o que você deve fazer pra dançar a música) a música gótica, entre vários dos seus temas, fala muito sobre o amor, mas de forma profunda, e não hipócrita, falam sobre temas ocultos, histórias, mitologia, deuses, vida, morte, enfim, fala de coisas diferentes.
Lacrimosa
ALLEINE ZU ZWEIT
Composição: Desconhecido
Am Ende der Wahrheit
Am Ende des Lichts
Am Ende der Liebe
Am ende - da stehst du
Nichts hat überlebt
Wir haben schweigend uns schon lange getrennt
Und mit jedem Tag wir
Wuchs die Lüge unserer Liebe
Und je weiter wir den Weg zusammen gingen
Desto weiter haben wir uns voneinander entfernt
Einsam - gemeinsam
Wir haben verlernt uns neu zu suchen
Die Gewohnheit vernebelt
Die Trägheit erstickt
Der Hochmut macht trunken
Und die Nähe treibt zur Flucht
Tanz - mein Leben - tanz
Tanz mit mir
Tanz mit mir noch einmal
In den puren Rausch der nackten Liebe
Und wenn ich sie/ihn so sehe
Wenn ich sie/ihn erlebe
Wenn ich uns betrachte
Etwas hat überlebt
Und wenn ich Kraft und Hoffnung fände
Wenn ich selbst noch den Glauben an uns hätte
Wenn ich sie/ihn erreichen könnte
Sie/ihn noch einmal für mich hätte
Wenn die Basis - unser Fundament
Wenn wir uns noch einmal neu entdecken würden
Wenn sie/er nur wollte
Ich will !
Lacrimosa
Alleine Zu Zweit (Tradução)
Composição: Desconhecido
Juntos Sozinhos
No fim da verdade
No fim da luz
No fim do amor
No fim - existe você
Nada sobreviveu
Nós nos separamos silenciosamente há muito tempo atrás
E com o dia a dia de 'nös'
A mentira do nosso amor cresceu
E quanto mais nós percorremos nossos caminhos juntos
tanto mais nós nos distanciamos
Sozinhos - Juntos
Nós nos esquecemos como procurar um ao outro
Hábito obscurece a visão
Letargia sufoca os sentidos
Orgulho intoxica a mente
E a proximidade distancia
Dance - minha vida - dance
Dance comigo
Dance comigo mais uma vez nesse
puro êxtase de amor despido
E quando eu olhei para ele
Quando eu a experimentei
Quando eu vejo nós dois
Alguma coisa sobreviveu
E se eu tivesse que encontrar forças e esperança
Se eu ainda tiver fé em nós dois
Se eu pudesse conseguir a ligação com ela/ele
Se eu a/o pudesse ter uma vez mais para mim
Se pudéssemos retornar ao básico - nossas fundações
Se pudessemos nos redescobrir outra vez
Se ao menos ela/ele quisesse
Eu faria!
A história da música gótica vem desde os anos 70, com o surgimento de bandas como Bauhaus, The Cure, The Cult, Joy Division, Systers of Mercy, chegando ao que temos hoje,bandas de altíssima qualidade como Tristania, Sirenia, Lacrimosa, After Forever, e muitas outras.
Mistérios da Música
Quando Nicolo Paganini passava por uma cidade o caos se instalava. Não só pelos fãs, principalmente jovens histéricas desesperadamente apaixonadas, mas também pelos outros músicos, que acorriam de muito longe apenas para ouvi-lo, observando atentamente cada gesto de seus dedos sobre as cordas do instrumento. Era muito fácil reconhecê-los: durante o espetáculo, enquanto a multidão chorava e gritava em delírio, eles ficavam muito quietos, pálidos, com os olhos cravados no palco, a boca crispada, no desespero sem fim daqueles que sabem que nunca serão assim tão bons. Ninguém podia competir com ele, mas o pior era a atitude, inconveniente e desaforada. Tinha vindo de uma família muito pobre e acumulara uma enorme fortuna com seu talento: podia muito bem agir como quisesse, permitir-se todos os excessos. Em dois anos e meio, por exemplo, percorreu 40 cidades da Europa, que caíram aos seus pés.
Naturalmente, como todo gênio, tinha inúmeros inimigos e circulavam a seu respeito os boatos mais sinistros, boatos que ele nunca fez o menor esforço para desmentir. Acima de tudo, era completamente indiferente às opiniões da sociedade, que o adorava e temia ao mesmo tempo. Diziam que o seu talento muito acima do normal era fruto de um pacto com o Diabo, o que só fez aumentar o seu carisma. Diziam que as cordas com que tocava eram muito especiais, feitas das entranhas de seu mestre. Depois teria feito um outro jogo com as de uma amante que se matara especialmente para isso. No entanto, a lenda acrescenta que apenas uma pessoa que o amasse e que cedesse espontaneamente sua vida poderia tornar-se parte de seu instrumento. O certo é que ele produzia sons que ninguém tinha ouvido antes fora de um pesadelo.
Quem assistiu as suas apresentações refere que, ao seu comando, a sala parecia encher-se de espectros, almas em tormento, uivando como a tempestade. Quando tocava podia-se ouvir o choro das crianças, o riso dos demônios, o grito arrepiante de um universo em agonia. Grupos religiosos protestavam quando ele chegava a uma cidade, acusando-o de ter pacto com o Diabo, mas ele apenas sorria e chegou a compor uma melodia perturbadora citando-o explicitamente. Seus trajes estranhos, seu comportamento silencioso e polido contrastando com a fúria no palco, onde se transformava em uma fera, com os olhos em chamas e um sorriso maligno, tudo contribuía para essa fama que o tornou uma lenda inesquecível.
Essa história aconteceu há uns duzentos anos atrás, principalmente entre 1828 a 1831, período máximo da glória de Nicolo Paganini, compositor e o maior violinista de todos os tempos. A lenda sobre o encordoamento tem origem no fato de que as tripas de carneiro que compunham as cordas do violino poderiam, de fato, ser substituídas por um jogo humano, ganhando assim uma sonoridade sobrenatural. A estranha personalidade de Paganini contribuiu bastante para aumentar as lendas. Diz-se que, a partir dos 30 anos, nunca mais ensaiou e que vivia cercado por uma nuvem vigilante de aprendizes, discípulos e mesmo adversários, sempre em busca dos segredos de sua técnica. Os relatos de seus espetáculos fariam empalidecer de inveja os Beatles ou qualquer grupo de rock até hoje, assemelhando-se mais a uma experiência próxima do êxtase coletivo ou do pavor absoluto. Choro convulsivo apenas rompia o silêncio absoluto quando ele queria e, quando queria o contrário, fazia corar as donzelas com acordes muito próximos da agonia do orgasmo e todos sentiam uma fúria incontrolável tomar conta de sua alma. Em quase todas as cidades em que se apresentava saía dos teatros carregado em triunfo pelas ruas, naturalmente até alguma casa mal-afamada na qual o ópio, o vinho e o haxixe pontuavam uma orgia incendiária e minuciosa.
Como podemos perceber desse relato que oscila entre o verídico e o legendário, os poderes da música provocam efeitos muitas vezes imprevisíveis, pelo fato de que os acordes ressoam no coração do ouvinte, tangendo uma corda sutil que afina os nossos estados de alma.
Uma melodia pode ser tranqüila e comovente e ainda assim ser maligna, por predispor a um estado, por exemplo, de profundo desalento e melancolia. A banda "Siouxie and The Banshees", adepta do vodu haitiano, é uma ilustração muito clara desse princípio. Por outro lado, uma música erudita, de um autor clássico, também pode ter uma influência nefasta, ao trazer referenciais emocionais arcaicos, obsoletos, naturalmente quando a pessoa não se identifica com ela, ouvindo-a apenas por pedantismo ou mero hábito, porque lhe disseram que era isso o de que deveria gostar.
Acima de tudo, é preciso estar consciente de que, preferências à parte, cada um de nós tem uma freqüência vibratória emocional única, específica, e que muda a cada instante. Assim, o importante é utilizarmos a energia maravilhosa das harmonias musicais para expressarmos livremente as nossas emoções, seja ouvindo ou tocando algum instrumento. Não é por outra razão que a música sempre faz parte dos rituais religiosos, seja em forma de canto, percussão ou outras. Nas igrejas " gospel ", por exemplo, muitas pessoas sem fé ou de outras fés vão aos cultos apenas para ouvir os corais, de poderosa musicalidade. Nas religiões afro, por outro lado, o ritmo febril dos tambores e atabaques tem derrubado mais de um cético e feito mais de um ateu cair em transe possuído por alguma divindade.
Estilos Góticos
Existem alguns elementos que podem ser comuns na musica gótica: arranjos e harmonizações que lembram o erudito; letras com temas ocultistas ou filosóficas; a atmosfera dark das bandas etc. Alguns derivados do heavy metal ou do new age foram incorporados ao gótico, assim a música gótica foi subdividida em alguns segmentos:
Rock Gótico – É o primeiro estilo considerado música gótica. Possui letras filosóficas e melancólicas. O instrumental é simples, com guitarras, baixo e bateria. O vocal é pesado, grave e algumas vezes urrante. The Sisters of Mercy, Siouxsie & The Banshees são algumas bandas representantes deste segmento.
The Sisters of Mercy - Lucretia, My Reflection
Pop Gothic – Este estilo de música gótica que oscila entre a depressão e a euforia, tanto nos arranjos como nos temas. O Pop Gothic é aceito por várias tribos e assimilado por outras tantas ideologias. É considerado um dos mais populares e difundidos além do meio underground. Bandas: The Cure, Depeche Mode...
Depeche Mode - Personal jesus
Gótico Eletrônico – É um dos segmentos que causam mais polêmica. É ignorado por alguns góticos, e idolatrado por outros. Marilyn Manson, e sua música “satânica” é um ótimo exemplo do gótico eletrônico; porém este estilo também é chamado de Rock Industrial e assimila elementos dos outros estilos góticos, como as letras obscuras e arranjos macabros.
Deathstars - Death Dies Hard
Classics/Lírico/Ethereal – Esta facção da música gótica é muito bem aceita pelo publico erudito. O gótico Lírico agrega em si elementos da música clássica. Com arranjos orquestrados de violino e piano, somados aos vocais sopranos e tenores, torna-se um estilo mais sofisticado e “limpo” aos ouvidos. As letras exploram temas culturais mais intelectualizados, mas sem deixar de lado a face filosófica e noturna. Algumas vezes também é associado ao New Age ou World Music. Bandas como o Opera Multi Steel, Dead Can Dance e Era, são alguns exemplos do estilo.
Opera Multi Steel - Unfroidseul
Gothic Metal – É um dos estilos mais recentes. Houve uma divulgação muito intensa nos últimos anos, principalmente na década de 90. Combina o metal com o clássico. Aliado a um vocal masculino extremamente grave, com vocais femininos líricos (sopranos), o Gothic Metal mantém a postura de temas ocultos e filosóficos. Os arranjos também usam violinos, pianos e outros instrumentos eruditos. Nesse estilo, percebe-se também a inclusão de corais de vozes e letras em latim. A banda holandesa After Forever pode ser considerada uma das maiores referências desse estilo.
Lacrimosa - Siehst Du mich im Licht
SOPOR AETERNUS - In der Palästra
Doom Metal – A palavra “Doom” significa “condenação” ou “juízo final”. Este conceito é suficiente para termos uma idéia básica do Doom Metal. Uma das primeiras bandas a receberem este rótulo foi o Black Sabbath nos anos 70. Porém, o Doom Metal foi ganhando adeptos e na década de 90 surgiram outras bandas que incorporaram novos elementos sonoros, a influência temática do Gótico chegou ao Doom. Paradise Lost e Theatre of Tragedy inovaram com os vocais femininos líricos. Assim o Doom Metal foi “inserido” no estilo de música gótica.
Theatre Of Tragedy - Storm
E.B.M - (Electronic Body Music) é um gênero musical, resultante da fusão do Synthpop dos anos 80 com a musica industrial, criando um estilo pesado e agressivo, porém amigável com as pistas de dança.
Em meados dos anos 80, o grupo belga Front 242 inventa o termo EBM (eletronic body music) para explicar o som que eles faziam. A música EBM consiste (mas não exclusivamente) de timbres eletrônicos, na grande maioria das vezes sintetizados, letras agressivas, batidas distorcidas e algumas vezes a utilização de instrumentos nada convencionais, como serras elétricas e furadeiras.
Vale ressaltar que embora considerados sinônimos as vezes, existe uma diferença entre Música Industrial e EBM, embora ambos os gêneros compartilhem a mesma raiz.
Como a maioria dos gêneros musicais alternativos, o EBM possui baixa popularidade.
Há algumas subculturas que influenciaram a EBM, sendo as mais notáveis: Gótica , Riverthead, Punk e Skinhead.
Einsenfunk - Pong
Death Rock - Em geral a música death rock se caracteriza por uma atmosfera introspectiva dentro de uma estrutura musical punk. Músicas de death rock se utilizam na maioria das vezes de acordes simples, guitarras ecoantes que geralmente servem de pano de fundo musical junto com sintetizadores, e fio condutor musical predominantemente feito por baixo (exceções a essa regra são possíveis, por exemplo no caso de bandas como o The Mighty Sphincter). A bateria geralmente reproduz o estilo tribal dentro de uma assinatura de tempo 4/4 do pós-punk (estilo consagrado por bateristas do UK Decay, Bauhaus, Southern Death Cult, Ritual,Sex Gang Children, bandas estas que inclusive são extremamente significativas para o deat hrock). Em bandas mais recentes de death rock, é comum também o uso de baterias eletrônicas e texturas ambientais complexas feitas por sintetizadores e vocoders, influência vinda diretamente do darkwave.
As letras variam muito, geralmente trazendo um tom introspectivo, mais propriamente surreal e bipolar do que depressivo, como no caso de letras de música gótica. Temas recorrentes são isolamento, desilusão, perda, depressão, vida, morte, todos ligados a uma forma de percepção violentamente individualista, hedonista e incongruente com padrões de comportamento. Um bom exemplo do padrão que segue letras de death rock é "Lindsay's Trachea" do grupo californiano Cinema Strange, que trata do diálogo interno de um doutor esquizofrênico com sua segunda personalidade. O tema explorado é o da dor e morte física como correlato da degradação mental, um leitmotiv constante no estilo. Outra constante na temática das letras é a do humor negro, às vezes narrativas extravagantes e de gosto duvidoso sobre violência e psicopatia, o que leva algumas bandas a incorporarem elementos de psychobilly e surf rock.[1]
Contanto, a estrutura relativamente simples das letras é compensada por uma atmosfera densa, e o ritmo, que no rock é geralmente tecido pela interação dos instrumentos, fica a cargo da expressividade do vocalista. Vocalistas de death rock, assim como os de pós-punk, são tipicamente donos de vozes únicas e forte presença de palco, alguns partindo para a teatralidade que age em relação à própria temática bizarra das músicas.
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